quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Rubrica - Folha de Jornal


A questão da água sempre foi um assunto delicado.
Sempre fui visto como um pouco altivo por preferir água engarrafada à água da torneira.
Criticavam-me dizendo que não havia razão para isso. Que era dado a esquisitices... a manias...

Hoje saiu uma notícia interessante...
?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!

Se calhar as pessoas tinham razão, se calhar sou eu que sou esquisito...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

E agora para algo já conhecido...

mas sempre adorado. E agora disponível a sua totalidade, no próprio canal, com melhor qualidade.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Reflexão para o fim de semana


Para enriquecer (porcamente e gananciosamente), os bancos usaram (ou chularam) durante anos, o dinheiro dos cidadãos.

Surge uma crise económica.

Para salvar ou nacionalizar bancos em crise, o Estado usa dinheiro dos cidadãos.

Depois de recuperados, os bancos privatizam-se novamente e voltam a chular, sem dó nem piedade o cidadão.


Sou só eu, ou há claramente um elemento-comum aqui?

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Straw Man


George Bush arrepende-se de algumas coisas que foram ditas. Algumas frases mal interpretadas. O que ele queria dizer era outra coisa. (Parece que estamos na altura dos arrependimentos...)
"Tentei passar uma mensagem, mas provavelmente poderia tê-lo feito com mais engenho (artfully)" - Yeah, right Bushie!

No caso específico do USS Lincon, o navio militar onde Bush anunciou a vitória na guerra do Iraque, apenas dois meses depois do início do conflito, Bush arrepende-se de uma faixa. Uma faixa com as palavras "missão cumprida" que foi colocada no navio e que fazia um vitorioso background para o seu discurso.
A mensagem dessa faixa foi alargada ao mundo todo, quando na realidade era apenas para os marinheiros. Para os motivar um bocadinho. Mas, espera lá... Um gajo não ficou confuso pela faixa.


Foram mesmo as palavras que ele proferiu que nos deixaram baralhados... Afinal de contas, não houve vitória. A guerra continua...

Neste caso específico, seria preferível que este anormal se pudesse arrepender de coisas que NÃO FEZ do que de coisas que ele fez.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Reflexão de fim de semana

Quando se conduz com excesso de álcool, não há nada como ter alguém que se oferece logo para fazer o broche se formos parados.
É um descanso...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Semântica


Foi publicada uma biografia escrita pela jornalista Pilar Urbano sobre a Rainha Sofia de Espanha. O livro tem suscitado muito burburinho, sobretudo nos conselheiros monárquicos porque, ao que parece os "... reis têm direito à opinião, mas não a manifestá-la". E no documento, as opiniões da Rainha tocaram assuntos delicados como a eutanásia, a abdicação do trono por parte do Rei para o Príncipe herdeiro e outras...

Uma dessas outras causou revolta às associações gays e lésbicas espanholas.
"Posso compreender [...] que haja pessoas com outra tendência sexual, mas porque se sentem orgulhosos?"

Eu estou-me marimbando para o que dizem Reis e Rainhas desta ou doutras penínsulas, mas a verdade é que este comentário "polémico" tem algo que se lhe diga.

Naturalmente, que os gays entenderam o comentário como: "Entendo que sejam gays, mas não devia ser motivo de orgulho." - Ou porque é anti-natura, porque deviam ser hetero mas eles é que sabem, ou qualquer outra parvoíce.

Mas o mesmo comentário poderia ser feito, exactamente com as mesmas palavras, mas por uma razão completamente diferente: "Entendo que sejam gays. Mas orgulho porquê? Afinal não estamos a falar de pessoas e dos gajos ou as gajas que eles gostam de comer? Não estamos apenas a falar do que esta gente faz na intimidade?"

Afinal ser gay é o quê, senão um detalhe sobre quem gostas de foder*...?

* Ok, podia ter usado "ter sexo" ou "fazer amor", é verdade. Não quero estar aqui a ferir susceptibilidades. Mas, ei! É conversa de taxista... dêem lá o desconto.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Eleições Americanas II



McCain de facto, perdeu.
McCain de facto, perdeu por carregar o tão pesado legado Bush.


Talvez por já termos 8 anos da administração Bush, mas a verdade é que não me lembro de um candidato republicano tão likable como MacCain.

Teve uma postura séria e honesta, sem inicialmente se deixar levar pelos métodos pouco simpáticos das corridas políticas. Provavelmente pela sua experiência de vida, muitas coisas devem ter sido postas noutras perspectivas.


Contudo, essa postura não durou. Não podia. Havia que fazer frente a uma sensação. Havia que fazer frente a Obama.
Depois das primárias a luta tinha que ser agressiva. Trouxe-se uma mulher para sua vice-presidente. Havia muito votante que votara em Hillary Clinton e agora estava perdido. A figura de uma mulher era urgente.
Infelizmente, a mulher que arranjaram a McCain foi possivelmente a pior escolha possível. Os erros e a ignorância pura de que sofria Palin, só trouxe maus resultados, Ao ponto de no discurso de ontem do candidato derrotado, ter sido vaiada várias vezes e não se ter atrevido a discursar.


McCain, tentou ser forte. Vencer. Mas ele próprio estava contagiado pelo encanto Obama.
Nos três debates que tiverem na campanha, os confrontos não eram agressivos. Algo que não caracteriza estes frente-a-frente.
Viu-se McCain a tranquilizar os seus apoiantes nos rallies republicanos, quando estes expressavam preocupação por uma hipotética vitória democrática.


No discurso de segunda-feira de McCain, talvez traído pelo cansaço, o pior já se adivinhava.


A América já tem um novo presidente e ele não é republicano.

O discurso de derrota de McCain não durou mais de dez minutos.

Foi honesto, humano e com carácter.
É verdade que todos o fazem. É protocolo, não se espera outra coisa. Mas, nas palavras de McCain o encanto tomou posse.
Ele pediu apoio ao novo presidente com a mesma força e vontade que para a sua própria eleição.

Parece que ele também acredita na mudança e que a deseja.

Eleições Americanas I


A loucura das eleições americanas não se resume à inédita disputa de um candidato negro contra um candidato branco.
A excitação reside em quem substituirá, o que ficará para a História como, o PIOR presidente americano.
As expectativas sobem quanto a Obama, pois este não é Republicano.
Se McCain perder, a culpa será maioritariamente da cor da sua camisola.