quarta-feira, 14 de setembro de 2011
domingo, 31 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Shaga....eeerr Magaluf!
Estamos em Julho e chove em Paris. Há três anos atrás estava eu em Maiorca, esse paraíso de ilha.
Como na altura relatei, há coisas maravilhosas nesse pedaço de terra cuidadosamente colocado ao largo da costa catalã. Mas, há também outras coisas menos boas, como umas certas comunidades estrangeiras de que falei.
Uma delas é Magaluf, ou como chamavam os Spanglers (descendente de ingleses de nacionalidade espanhola, porque os há e em grande número) Shagaluf!
Querem saber porque é que os habitantes da ilha querem distância desta "colónia"?
Aqui está, um grande post, chamado:
Uma delas é Magaluf, ou como chamavam os Spanglers (descendente de ingleses de nacionalidade espanhola, porque os há e em grande número) Shagaluf!
Querem saber porque é que os habitantes da ilha querem distância desta "colónia"?
Aqui está, um grande post, chamado:
PR HOLIDAY - WE WENT TO A FOAM PARTY IN MAGALUF
Pois, o que acontece em Shagaluf (nem sempre) fica em Shagaluf!
domingo, 22 de maio de 2011
Mad TV?
Trinta minutos (e continua) do jornal da tarde de hoje da televisão pública foi dedicado a mais um jogo de futebol!
Este ano, de todos os anos em que poderíamos (não podendo) desperdiçar tempo de antena, tivemos inúmeras horas de televisão dedicadas a futebol. Ou o Porto ganhava a um adversário, ou o Braga passava a mais uma fase da Liga Europa, ou o Benfica contestava um jogo ou o Sporting iniciava as suas polémicas eleições...
A televisão pública informa muito pouco o povo!
Não expõe claramente os programas dos partidos que se candidatam às eleições, não explica em que consiste realmente a avaliação dos professores, não enumera quais serão de facto as grandes alterações na vida dos cidadãos causadas pela ajuda internacional, entre outras polémicas políticas-judiciais que envolvem figuras públicas portuguesas.
E de facto, hoje o jornal da tarde é transmitido em directo do Jamor, onde estão quatro jornalistas em locais diferentes do estádio a entrevistar o povo em volta do porco assado e do garrafão, ou então a segurar a taça original da competição enquanto se faz uma pequena reportagem digna do "anjo" Gabriel na praça da alegria...
Há outros países em que o jornalismo costumava ser assim e que hoje em dia é de qualidade; tendo como objectivo informar e instruir um povo democrático que é chamado às urnas para exercer o seu dever e direito.
Eu pergunto-me para quando esta mudança em Portugal?
Para quando uma boa informação pública?
Para quando o fim do lema Pátria, Família/Fátima e Futebol...?
Este ano, de todos os anos em que poderíamos (não podendo) desperdiçar tempo de antena, tivemos inúmeras horas de televisão dedicadas a futebol. Ou o Porto ganhava a um adversário, ou o Braga passava a mais uma fase da Liga Europa, ou o Benfica contestava um jogo ou o Sporting iniciava as suas polémicas eleições...
A televisão pública informa muito pouco o povo!
Não expõe claramente os programas dos partidos que se candidatam às eleições, não explica em que consiste realmente a avaliação dos professores, não enumera quais serão de facto as grandes alterações na vida dos cidadãos causadas pela ajuda internacional, entre outras polémicas políticas-judiciais que envolvem figuras públicas portuguesas.
E de facto, hoje o jornal da tarde é transmitido em directo do Jamor, onde estão quatro jornalistas em locais diferentes do estádio a entrevistar o povo em volta do porco assado e do garrafão, ou então a segurar a taça original da competição enquanto se faz uma pequena reportagem digna do "anjo" Gabriel na praça da alegria...
Há outros países em que o jornalismo costumava ser assim e que hoje em dia é de qualidade; tendo como objectivo informar e instruir um povo democrático que é chamado às urnas para exercer o seu dever e direito.
Eu pergunto-me para quando esta mudança em Portugal?
Para quando uma boa informação pública?
Para quando o fim do lema Pátria, Família/Fátima e Futebol...?
quinta-feira, 24 de março de 2011
Because there was no one quite like her...
Elizabeth Taylor morreu ontem aos 79 anos.
Se houver uma retrospectiva da sua carreira num qualquer canal de têbê (Certamente haverá. Quase de certeza a 2, se conseguirem fazer uma pausa na discussão política) e este for um dos filmes apresentados, não o percam!
sexta-feira, 11 de março de 2011
Geração à rasca...?
Tenho vindo a ver estes dias a adesão à manifestação Geração à Rasca a aumentar consideravelmente.
No facebook os membros confirmam a presença, nos blogs insistem na desassociação com outras manifestações pela queda do Governo, na televisão as figuras públicas que assumem a solidariedade e alguns mesmo a sua presença seja nas várias cidades portuguesas participantes ou mesmo no estrangeiro. Sim, porque descobri ontem que a acção se estende às embaixadas portuguesas no estrangeiro, pAris incluída.
Cheguei a sentir a necessidade de participar. Afinal, como já disse anteriormente, o povo deve manifestar-se! Se temos que aceitar determinadas medidas austeras devido à situação económica actual, sejam cortes de salários ou aumentos de impostos regulares, pelo menos que seja claro que não gostamos!
O que tem que ser tem muita força, mas gostar um gajo não gosta!
A manif de amanhã propriamente dita, tem como estandarte a precariedade. A precariedade que a grande maioria dos licenciados enfrentam ou enfrentarão ao sair das faculdades. Sobretudo com as merdas dos estágios curriculares em que um gajo paga para trabalhar ou o facto de se ter que levar com o discursozinho do "Ganhas pouco? Tens é que levantar as mãos para o céu por teres trabalho. Como isto está... " Uma vergonha!
Ora, hoje vi uma entrevista dos três organizadores da manifestação.
Três jovens licenciados que se encontram sem trabalho. Até aqui tudo de acordo com o protesto.
Agora, o que eu acho que deve ser realçado é que estes jovens de entre 25 e 27 anos têm cursos/mestrados de Relações Internacionais e Estudos para a Paz!!!
Portanto, acabaram o curso há 2 ou 3 anos e numa área que não pode ser propriamente considerada como a "com mais saída"!
Eu pessoalmente acredito que os estudos devem ser feitos em áreas nas quais os alunos tenham interesse e da qual retirem prazer, mas agora esperar ter emprego na área à saída de um curso de Relações Internacionais ou Estudos para a Paz, já parece de quem está um pouco fora da realidade.
O Estado deve proporcionar oportunidades de emprego e trabalho a todos os cidadãos. A educação superior é cada vez mais uma base de uma sociedade evoluída e portanto os meios de a adquirir devem ser acessíveis a todos. Contudo, Portugal deve começar a entender que nos dias de correm um grau de ensino superior deve deixar de ser uma característica de distinção e passar a ser um ponto em comum.
Os jovens costumam exprimir com preocupação que por este andar daqui a uns anos temos advogados ou engenheiros a ser porteiros de hotéis. Eu pergunto: Porque não?
No facebook os membros confirmam a presença, nos blogs insistem na desassociação com outras manifestações pela queda do Governo, na televisão as figuras públicas que assumem a solidariedade e alguns mesmo a sua presença seja nas várias cidades portuguesas participantes ou mesmo no estrangeiro. Sim, porque descobri ontem que a acção se estende às embaixadas portuguesas no estrangeiro, pAris incluída.
Cheguei a sentir a necessidade de participar. Afinal, como já disse anteriormente, o povo deve manifestar-se! Se temos que aceitar determinadas medidas austeras devido à situação económica actual, sejam cortes de salários ou aumentos de impostos regulares, pelo menos que seja claro que não gostamos!
O que tem que ser tem muita força, mas gostar um gajo não gosta!
A manif de amanhã propriamente dita, tem como estandarte a precariedade. A precariedade que a grande maioria dos licenciados enfrentam ou enfrentarão ao sair das faculdades. Sobretudo com as merdas dos estágios curriculares em que um gajo paga para trabalhar ou o facto de se ter que levar com o discursozinho do "Ganhas pouco? Tens é que levantar as mãos para o céu por teres trabalho. Como isto está... " Uma vergonha!
Ora, hoje vi uma entrevista dos três organizadores da manifestação.
Três jovens licenciados que se encontram sem trabalho. Até aqui tudo de acordo com o protesto.
Agora, o que eu acho que deve ser realçado é que estes jovens de entre 25 e 27 anos têm cursos/mestrados de Relações Internacionais e Estudos para a Paz!!!
Portanto, acabaram o curso há 2 ou 3 anos e numa área que não pode ser propriamente considerada como a "com mais saída"!
Eu pessoalmente acredito que os estudos devem ser feitos em áreas nas quais os alunos tenham interesse e da qual retirem prazer, mas agora esperar ter emprego na área à saída de um curso de Relações Internacionais ou Estudos para a Paz, já parece de quem está um pouco fora da realidade.
O Estado deve proporcionar oportunidades de emprego e trabalho a todos os cidadãos. A educação superior é cada vez mais uma base de uma sociedade evoluída e portanto os meios de a adquirir devem ser acessíveis a todos. Contudo, Portugal deve começar a entender que nos dias de correm um grau de ensino superior deve deixar de ser uma característica de distinção e passar a ser um ponto em comum.
Os jovens costumam exprimir com preocupação que por este andar daqui a uns anos temos advogados ou engenheiros a ser porteiros de hotéis. Eu pergunto: Porque não?
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