terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Free Hugs, anyone?

A primeira vez que presenciei este fenómeno foi há dias.

Estava num jardim público e um jovem com um cartaz começou a aproximar-se de mim. O cartaz dizia "Free Hugs" ou "Abraços Gratuitos" e o rapazito abria os barços a pedir qe o abraçasse! E não é que eu não resisti?! Abracei um estranho, no meio de um local público e quando olhei à volta, dezenas de pessoas faziam o mesmo com outros estranhos de cartazes!

Era dia 1 de Dezembro. Imaginei que fosse uma maneira bonita de assinalar o Dia Munidal Contra o Vírus da Sida. Qualquer coisa como "o abraço/carinho indescriminado"...

Afinal o "Free Hugs" tem uma história!

Juan Mann era um turista em Londres que teve que regressar a casa em Sidney, com pouco mais do que uma mala de roupa suja. Chegado ao seu país, sem amigos nem família para o receber, Mann sentiu-se abandonado. Pegou num pedaço de cartão e escreveu a mensagem que dá o título a este post. Foi para meio de uma rua movimentada.

Primeiro viram-no como um louco, depois alguém que estava mesmo a precisar de um abraço, aproximou-se dele. Nasceu assim o movimento "Free Hugs". Ler mais aqui.

Acho que a minha teoria era muito menos foleira do que a história deste movimento...

3 comentários:

lp@wonderland disse...

Também gostei mais da tua interpretação do movimento, embora haja muita gente a precisar de abracinhos e dois dedos de conversa todos os dias, principalmente os mais idosos e os sem abrigo, mas para esses não me parece que essas pessoas que te abraçaram dessem tal oferta.

Anónimo disse...

e eu agarrei-me, sim, agarrar mais que abraçar, bem estas duas chabalas!
:o)
a foto ficou altamente!

juju disse...

Tenho que revelar que na segunda casa em que vivi em Salamanca tinhamos vários momentos em que ofereciamos, trocavamos, pediamos e choramingavamos abraços...