domingo, 4 de fevereiro de 2007

E porque se fala em Aborto...

Porque é que as pessoas se impressionam tanto com a disciplina de Educação Sexual?

Cada vez que se fala - ainda que não se fale muito, nem dos métodos contraceptivos, ao contrário do aborto - de educar as crianças sexualmente, vêem-se aqueles revirar de olhos, aquelas sobrancelhas a levantar , como quem:

"Mas vamos ensinar os meninos e as meninas a foder?" (pardon my french)

Tá-se mesmo a ver a prof. de E.S. (que de certeza que ia ser toda boa, à moda Felliniana) a explicar em que posição deve o menino colocar-se, enquanto a menina abre as perninhas e se lubrifica... (Como naquela aula magnífica do The Meaning of Life :D )

As pessoas conseguem ser um bucuado estúpidas! Claro que o que se pretende com a Educação Sexual é explicar à canalha que quando começarem a ter as primeiras experiências sexuais (que não são preciso incentivar) é necessário ter cuidado. Usar protecção, ainda que se conheça o parceiro. Habituar os putos a terem contacto com preservativos, pois é um objecto que deveria fazer mais parte do nosso quotidiano do que o que faz.

E esta é outra! Quanto se fala (como já se falou) em distribuir preservativos nas escolas, vêm logo as preocupações com as atitudes infantis que os putos podem ter, como os conhecidos "balões de latéx". Mas isto choca realmente alguém? É assim tão impressionante ver um puto a ter atitudes parvas, como encher um prése fazendo-o de balão? Afinal não é essa a atitude descontraída que queremos que os miúdos tenham com os métodos contraceptivos? Na Suécia educam-se os miúdos sobre a sexualidade desde os primeiros anos do secundário. É saudável sim. Não torna os putos uns pervertidos. Muito pelo contrário! Tornam-se mais adultos, mais maduros, mais cedo!

Para quando o fim deste tabu ridículo?!

Não, o que interessa agora é discutir se um feto de 10 semanas tem "personalidade jurídica" ou se as mulheres podem decidir abortar um filho como quem decide colocar silicone nas mamas.

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