
Mais uma vez com o motor gripado, lá obriguei o táxi a parar uns dias.
A busca de um doutor de medicina tornou-se urgente. Eis quando se prova mais uma vez que em qualquer pequena experiência, há sempre algo a aprender.
Sabia da existência de um hospital nas proximidades. Mas o caso não era propriamente de urgência... Havia que encontrar outra solução.
Entro numa farmácia e pergunto de que forma posso eleger um médico como meu de família.
A resposta foi simples: "Tem este e aquele consultório. Marque uma consulta e peça-lhe para ser seu médico de família!"
A minha inerente desconfiança tuga fez-me levantar a sobrancelha. Já tinha ouvido rumores sobre estas facilidades médicas, mas como bom lusitano não me deixei encantar facilmente.
Decidi arriscar. Encontrei o contacto de um consultório a 5 minutos de casa. Marquei consulta para 2 horas mais tarde.
Cheguei à hora marcada, a consulta durou os típicos 10min de uma consulta de motor gripado e no final lá preenchemos o papel que tornava o simpático doutor de medicina o meu médico de família.
O preço? 22€ é o preço stantard de uma consulta médica, com direito, claro, a reembolso de parte da quantia pela segurança social.
Ainda com a sobrancelha a meia haste, decido tirar a prova final, pois havia ainda que passar pela Farmácia.
Dois medicamentos, um xarope e uns comprimidos.
Ao ver-me analisar atentamente a caixa de pastilhas, a funcionária diz-me gentilmente: "É o genérico daquele que o médico lhe receitou!"
Havia algumas letrinhas minúsculas na receita a permitir a cedência do genérico? Não! Nem eu o pedi.
A lógica é simples: a receita pede um determinado medicamento. Existe um genérico mais económico? Dá-se o genérico.
E voilá, há que dize-lo: Vive (o puto do sistema de saúde de) La France!