E pronto, está feito!Desenrolem as bandeiras dos pagodes. Estamos em mais uma fase final de um Mundial!
Africa do Sul, cá vamos nós!
Depois de muito sofrer (estávamos com saudades da velha selecção a fazer continhas de cabeça. Obrigado Queiroz) vamos a um Mundial de bola no ano que vem.
Eu estava tão ansiosa pelo golo de Portugal como pelo começo da novela da noite.
Se os tugas ficassem em terra eram tostões poupados que muito nos fazem falta nos dias que correm.
Mas, quis o destino que o Liedson ;) fizesse grande passe e o golo lá entrasse.
E para dizer a verdade, é se calhar o ano em que menos me custa ver a equipa das Quinas a esbanjar dinheiro.
É verdade que estamos em tempo de poupanças, mas Portugal precisa se calhar mais do que nunca de festa...
Esta semana falava cá com um franciú que trabalha comigo, que namora com uma tuga nortenha! (Ah raça!) Ora, o casal é capaz de partir em breve para terras lusas e o franças não esconde a preocupação pelo situação económica.
Quando me perguntou a opinião, disse que se calhar o desemprego talvez nem seja o pior problema do nosso país. Ou melhor faz parte de um problema maior.
Parece-me (cá de fora, onde estou a rachar lenha) que Portugal está submerso num clima de desconfiança e depressão. Clima esse que afecta o modo de vida em geral.
Pois bem, venham as bandeiras, as buzinadelas das vitórias e as cervejas com termoço durantes os muitos 90 minutos de jogos que teremos pela frente.
Quem sabe, se afinal a bola não matará mesmo fome (ou pelo menos a de espírito...)
E por falar em vitórias, também os Franceses estão no Mundial.
A mão de Thierry Henry garantiu um apuramento sem mérito.
Não se ouviram gritos nem buzinadelas, nem se viram bandeiras a esvoaçar nas ruas de Paris.
Essas explosões de alegria invadiram o país muito antes da equipa gaulesa entrar em campo.
Deram-se depois da Argélia eliminar o Egipto.
Um jogo de bola que fui muito mais do que uma disputa futebolística.
Não é que seja grande notícia, mas não deixou de ser curioso nem se ouvir falar nos telejornais tugas tão sedentos de magníficas e inéditas vitórias.
Mas também, com gripes As, corrupções e agora as Quinas... quem é que tem tempo?!