
No início desta semana houve um certo alarido lá para os lados da Madeira.
Como já era de esperar, os ânimos exaltaram-se com discussão do orçamento de Estado.
Um certo Gabriel Drumond (ao que parece, Alberto João wannabe) defendeu numa entrevista a independência da Madeira! Pelos vistos, aqui o "rectângulo" (denominação do parolo-original e não do papagaio) não responde às exigências da ilha, não dando aos senhores outra hipótese senão a de ameaçar com o bater da porta. Eu, mero taxista entendido em política apenas o suficiente para mandar bitaites, já há muito que me pergunto:
Porque raio é que não damos mesmo a independência à Madeira?
O idiota-líder não arca com as decisões do Governo de Lx.
É ordinário e brejeiro em todas os comentários que faz ao país e aos seus líderes e políticos.
E é, o menos tolerável, gastador como o caraças! E pior, gasta muito e ainda quer mais!
A ilha por sua vez, ao contrário do que se apregoa aos quatro ventos, não mata a fome a ninguém com as suas receitas turísticas. Ao que parece, essas representam pouco e têm vindo a decrescer.
Foi quase tudo uma bela mistela de idiotices que podiam esgotar a paciência de quem dita os limites territoriais. Mas, lá apareceu um Filipe Malheiro com um cérebro que funciona (e do PSD Madeira também, o espanto total) que fez umas declarações lúcidas sobre o "pedaço de terra flutuante" (sim, também eu posso dar nomes descritivos aos territórios!).
Contudo, a minha dúvida mantém-se:
Se fazemos tanta reestruturação, porque não uma reestruturação do País?
(e rápido, que já há sucessor para o Alberto João! Aaarrhhhhhggggg!!!)