Depois de Borat, chega Brüno.

Sacha Baron Cohen cria um novo estilo de cinema. Uma mistura de documentário e reality-tv com o claro e bem sucedido objectivo de mostrar o que a América profunda (e não tão profunda) is all about.
Após o repórter do Casaquistão, eis o apresentador austríaco gay que pretende conquistar a fama nos Estados Unidos.
"Serei o autríaco mais famoso depois de Hitler!"
Começa por tentar a fama com um programa de entrvista a celebridades. Mas o plano sai furado. Nem o "Zie Führer" (referindo-se a Mel Gibson. LOL!!!) consegue convencer a fazer uma aparição.
Apercebe-se que as celebridades costumam ter sucesso com causas humanitárias e parte para o Médio Oriente para tentar convencer israelitas e palestinianos a assinar um acordo de paz.
É perseguido nas ruas e nem as suas canções surtem efeito...
"A minha canção não resulara e eu não tinha Ecstasy suficiente para toda a gente..."
Volta aos Estates.
Percebe então que o que a maioria das celebridades têm em comum é serem straight!
Procura aconselhamento.
Pastores e outros gay-converters dão-lhes os seus conselhos.
"As mulheres são boa companhia, embora parecem terrivelmente convencionais." - diz um deles.
Leva a ideia tão a sério que chega a entrar (e a filmar) uma festa de swingers... Isso mesmo! No meio de casais hetero que se divertem em orgias em frente à câmara. (Não faço ideia que desculpa terá dado para isso, mas pronto)
O clímax do filme dá-se quando oito meses depois, Brüno aparece barbudo e de uniforme militar num ringue de luta vale-tudo. Um daqueles locais vedados a arame para proteger os animais do ringue dos neanderthals da audiência...
No centro Brüno grita mensagens de apoio aos heterossexuais ("Straight Pride!") até que o seu companheiro das idas alturas gays o desafia.
Começam num combate sangrento. Brüno tem a sua honra hetero em jogo.
Mas não resiste.
Perante o olhar incrédulo dos hill-billys e red-necks os dois homens começam em grande cena de marmelada, sob uma chuva de apupos e cerveja...
Continuo sem saber como saíram de lá vivos. Mas saíram!
A música final do filme é o momento de glória do protagonista.
Bono, Elton John, Snoop Dog e Sting, acompanhados pelos solos de Slash, juntam-se a Brüno para uma música paródia pela paz!
Fucking great!!!!
2 comentários:
Bem, os solos do Slash convenceram-me. Vou ver essa merda.
Mas não pode ser melhor que o Borat
Um grande filme de um Sacha Baron Cohen muito corajoso. Fartei-me de rir.
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