sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Um plot policial para começar o novo ano

Começam a ser divulgados os detalhes sórdidos do assassinato de Carlos Castro.
Um crime medonho perpetrado por um jovem com óbvios distúrbios emocionais, mas um crime medonho mesmo assim.

A minha teoria (pois claro que tenho uma!) começa com um mocinho de Cantahede que decidiu apanhar a fast lane para o sucesso.
Rapaz bonito e jovem que para um veterano como Carlos Castro era carne fresca irrecusável.
"Queres ser famoso rapidamente? Eu posso ajudar-te..."
O mocinho deve logo ter percebido que "rapidamente" era sinónimo de promiscuidade. E para um mocinho de Cantanhede que provavelmente sempre viu a homossexualidade como uma coisa suja e digna de freaks demoníacos, promiscuidade entre homens podia ser algo difícil de engolir (no pun intended!).

Contudo, a vontade de vingar no mundo da moda era demasiado forte.
Pois então, vamos lá a alguma brochalhada e alguma sodomia que não há nada que não se aguente. Infelizmente, as batalhas interiores e silenciosas são difíceis de aguentar....

Em Nova Iorque atinge o limite.
Numa acesa discussão, diz a Carlos Castro que não aguenta mais. Nunca teve qualquer prazer durante a sua ligação, apenas nojo... Que o considera um homenzinho demoníaco sujo. Que se vai embora, que nunca quer mais nada com ele.
Castro, diante de tal insolência afirma que as coisas não ficarão assim; que escreverá um dos seus artigos cor-de-rosa que dentro de apenas alguns dias estará publicado em todas as revistas. Dirá o quanto é que o mocinho é um parolo que nunca teve talento para nada e que sempre tentou tudo para tentar chegar mais longe e da forma mais rápida.
O mocinho vê em flash-forward o seu futuro próximo...

A partir daqui, os detalhes mais sórdidos divulgados recentemente já deixam pouco à imaginação.

Aquilo que me custa a entender é a facilidade com que se sente alguma compaixão pelo mocinho.
É claro que não pode ser alguém mentalmente saudável, mas algo me diz que estamos mais na ordem do Q.I. reduzido do que propriamente da loucura.

E se se tratasse de uma Cinha Jardim ou Fátima Lopes que andava a pinar um rapazinho enquanto "dava uma ajuda à sua carreira"...?
Será que a solidariedade era tão generalizada...?

Hummm.... Acho que há muita crítica à paneleiragem e às relações velho-novo por aqui...

Hey, mas eu só apenas um taxista. What do I know...

3 comentários:

DomingonoMundo disse...

É muito provável que a tua teoria esteja correcta, taxista... Eu, contudo, por causa de uma semana infernal, tive a sorte de escapar ao bombardeamento dos me(r)dia com tudo o que toca a este caso. Mas li no Público de ontem a reportagem da manifestação, já de si idiota, a que se soma um pormenor que toca a imbecilidade crónica, e que anda a ser defendida por mais do que uma besta lusa: "O X é um rapazinho sossegado... se fez aquilo é porque tinha uma boa razão..." Ficamos então a saber que existem "boas razões", razões supostamente aceitáveis, para se torturar um gajo por mais de uma hora, furar-lhe os olhos com um saca rolhas (e desenrolhá-lo a seguir)!!!

Taxi Driver disse...

É isso mesmo Filósofe, tá tudo tolo! E um gajo tem que gramar com isto...

Anónimo disse...

Já vai tarde dassssssssssssssse!!!


Zé Povinho