terça-feira, 20 de março de 2007

Happy Warday, Mr. President


"A bandeira americana representa mais do que o nosso poder e interesses
(...)
No Afeganistão, ajudamos a libertar um povo oprimido e vamos continuar a ajuda-los a tornar o seu país seguro, reconstruir a sua sociedade e educar todas as suas crianças, meninos e meninas.(...)
Esta convicção leva-nos ao Mundo inteiro, para ajudar os afectados, defender a paz e surpreender os desígnios dos homens maus.
(...)
A guerra continua, e nós estamos a ganhar.

Cinco anos depois da sua retirada do poder: Os Talibans estão de volta
Crise humanitária atinge o sudoeste do Afeganistão - extrema pobreza, seca e centenas de milhares a morrer à fome no Sul do país.

Temos os terroristas em fuga. Vamos mantê-los em fuga. Um por um, os terroristas estão a aprender o que significa a justiça americana.
(...)
Hoje, o maior perigo na guerra ao terrorismo, o maior perigo que enfrenta a América e o Mundo, são regimes foras-da-lei, que procuram e possuem armas nucleares, químicas e biológicas.
(...)
A ameaça é novidade; O dever Americano, familiar
(...)
Os Estados Unidos concluíram em 1999 que Saddam Hussein tinha material para armas biológicas (...) Ele não deu provas de as ter destruído.
(...)

Bush é avisado da inexistência de Armas de Destruição Massiva, diz ex-CIA

Nestas alturas, o sucesso da nossa causa depende de vocês. O nosso treino preparou-vos. A honra irá guiar-vos. Vocês acreditam na América e a América acredita em vocês.
(...)

Enviar americanos para a guerra é a mais profunda decisão que um presidente pode tomar. As tecnologias de guerra mudaram. Os riscos e sofrimento de guerra, não.
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Secretário de Estado da Defesa usa carimbo para "assinar" cartas de condolências às famílias dos soldados mortos em combate

Para os bravos americanos que assumem o risco, vitória alguma está livre de desgosto.
(...)
Esta nação luta com relutância, porque conhecemos o custo e lamentamos os dias de luto que sempre têm que vir.
(...)

Soldados feridos nas guerras do Afeganistão e Iraque em condições sub-humanas

Nós procuramos paz. Nós lutamos pela paz. E por vezes, a paz tem que ser defendida. Um futuro vivido à mercê de terríveis ameaças, não é paz.
(...)

Iraquianos viviam melhor na era Saddam, diz inspector de armas da ONU

Fomos forçados para esta guerra, lutaremos por uma justa causa e por meios justos, poupando, como podermos os inocentes.
(...)

“Nós não fazemos contagens de baixas” General Tommy Franks, US Comando Central

E que Deus continue a abençoar a América."

Baixas de Tropas americanas: 3.205; 54% menores de 25 anos
Tropas americanas feridos: 24.042, 20% dos quais com sérios ferimentos no cérebro e espinha

Tropas americanas com sérios problemas mentais: 30% das tropas americanas desenvolveu sérios problemas mentais, após entre 3 e 4 meses do regresso a casa


Discurso sobre o Estado da Nação de George Bush em Janeiro de 2003



A guerra no Iraque faz 4 anos.

Happy Warday, Mr. President

6 comentários:

Elentári disse...

Lamentável e revoltante.

Capitão Merda disse...

MORTE AOS EUA!

Anónimo disse...

ai, ai...

às vezes parece que temos o dom de prever o futuro...
outras vezes pensamos que há gajos tão burros que não são capazes de ver o que está mesmo à frente dos olhos deles.

custa ainda mais que nos EUA haja tantos, tantos, tantos eleitores tão burros que votaram naquela bestiaga.

Capitão Merda disse...

Então?
Desde Terça-feira que Taxi.. não há nenhum à minha vista.
Ó amigo, desembarque os passageiros e deixe-nos um "post" para o fim-de-semana.
Cumprimentos

António Conceição disse...

Bush e Blair introduziram uma novidade na política americana: a aldrabice impune. É, de facto, uma novidade.
A raiz protestante das duas culturas impunha tradicionalmente (e ao contrário do que sucede nos países de tradição católica) o respeito pela verdade. A mentira era a pior das irresponsabilidades políticas.
Nixon, por exemplo, foi compelido a demitir-se, não pelas tropelias e escutas que fez, mandou fazer ou consentiu que fossem feitas, mas apenas por ter mentido.
Com Bush e Blair, provado para lá de qualquer dúvida que mentiram, isso não forçou a sua demissão.
É uma mudança de paradigma na cultura anglo-saxónica.

Anónimo disse...

Grande post. Assim vale a pena deixar o carro em casa e evitar o bus.
Para reflectirmos! Todos!